20/02/2009 12h00
 

Informatização e integração da guarda com as demais polícias são as medidas reivindicadas à Prefeitura pelo vereador Moko Yabiku

 

O vereador Moko Yabiku (PSDB) quer ver a Guarda Municipal de Sorocaba integrada às demais polícias do Estado por meio das mais modernas tecnologias de informação. Em requerimento aprovado na Câmara Municipal, o vereador reivindica da Prefeitura a assinatura de convênio com a Secretaria de Segurança Pública e a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) com o objetivo de modernizar a instituição.

 

“Em algumas cidades do Estado, como Guarulhos e Cotia, as guardas municipais estão equipadas com terminais de computador, o que permite a identificação em tempo real de pessoas e veículos. Queremos trazer essa inovação para Sorocaba”, argumenta Moku Yabiku. Em sua avaliação, a medida terá um efeito muito positivo na prevenção de conflitos e no combate à criminalidade.

 

“Se a nossa guarda dispuser dessa tecnologia, não tenho dúvida que ela será muito mais eficiente no combate ao tráfico de drogas nas proximidades das escolas”, exemplifica Yabiku. O vereador lembra que investir na inteligência policial é uma das metas do governo do Estado no setor de segurança pública e que esse objetivo será melhor alcançado na medida em que as Guardas Municipais integrarem o sistema, valendo-se das mais avançadas tecnologias de informação.

 

“Uma cidade do porte de Sorocaba, centro de uma região que engloba 79 municípios, não pode ficar fora desse esforço estadual de qualificação da segurança pública”, defende o vereador tucano. “A tecnologia e os equipamentos da Prodesp promovem uma integração de informações que é de extrema importância para a ação conjunta dos órgãos de Segurança Pública”, afiança Moko Yabiku, com a autoridade de engenheiro formado pela USP.

 

Entre os exemplos que o vereador arrola em defesa de sua proposta está, inclusive, a identificação de pessoas baleadas que chegam às unidades de saúde municipais. Com a modernização da Guarda Municipal, segundo ele, essa identificação seria muito mais rápida, “possibilitando, inclusive, que se determine o grau de periculosidade do indivíduo, garantindo a segurança dos demais cidadãos”.