07/08/2009 12h00
 

Os vereadores Paulo Mendes e Luis Santos prontificaram-se a buscar o diálogo entre a Secretaria da Saúde e o Sindicato dos Médicos

 

Representantes dos médicos e dos demais servidores municipais de saúde reuniram-se, nesta sexta-feira, 7, com os vereadores Paulo Mendes (PSDB) e Luis Santos (PMN). Os vereadores integram a Comissão de Estudos para a Reestruturação da Saúde, na Câmara Municipal, e marcaram a reunião a pedido do presidente da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas.

 

Todavia, o principal foco da reunião acabou sendo a questão salarial dos médicos, que aproveitaram o encontro para buscar a intermediação dos vereadores em sua negociação com a Secretaria de Saúde, que chegou a um impasse, depois que a proposta da Prefeitura foi rejeitada. Os médicos têm assembléia marcada para segunda-feira, 10.

 

Participaram da reunião o presidente do Sindicato dos Médicos de Sorocaba e Região, Antônio Sergio Ismael; o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Sérgio Ponciano; o presidente da Associação dos Profissionais de Enfermagem, Alexandro Pereira da Silva, e os diretores da regional de Sorocaba da APCD, Luiz Carlos Sagio e Wilson Roberto Simonetti.

 

Os médicos, que rejeitaram a proposta apresentada pela Prefeitura, buscam a mediação dos vereadores para solucionar o impasse. O líder do governo, Paulo Mendes, se comprometeu, juntamente com o vereador Luis Santos, a intermediar as negociações com a Prefeitura.

 

Ao término do encontro, Antônio Sérgio Ismael reiterou que a categoria médica está aberta ao diálogo. Já o representante da categoria de enfermagem, Alexandro Pereira da Silva, observou que os problemas do setor de saúde em Sorocaba vão além da questão salarial e dizem respeito também às condições de trabalho dos servidores.

 

O vereador Luis Santos, presidente da Comissão de Saúde da Casa, fez um balanço positivo da reunião. Segundo ele, a intermediação dos vereadores é necessária, uma vez que as relações entre a Prefeitura e a categoria médica, no seu entender, “ficaram muito esgarçadas”, dificultando o diálogo.

 

Mas Luis Santos observou que o objetivo da Comissão de Estudos para Reestruturação da Secretaria de Saúde, instituída pelo Decreto 16.613, de 21 de maio deste ano, é tratar de todos os problemas inerentes à pasta — que dizem respeito a todos os servidores e não só aos médicos — para reformulá-la dentro de 90 dias, como está previsto.

 

“Só que essa discussão mais profunda da saúde no município só será possível quando resolvermos a questão mais urgente dos médicos, que ameaçam com greve. Daí o nosso grande esforço no sentido de desarmar os espíritos e garantir o diálogo entre os médicos e a Secretaria da Saúde”, enfatizou o vereador.