29/04/2010 17h13
 

Também ficou decidido que não serão requisitados novos documentos nem haverá novas oitivas.

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito dos Transportes, presidida pelo vereador Francisco França (PT), reuniu-se, na tarde de quinta-feira, 29, para fazer uma avaliação dos documentos enviados pela Urbes e das oitivas realizadas com os diretores da empresa.

 

Ficou decidido que o relator da CPI, vereador Carlos Cezar (PSC), com o auxílio do assessor Marcos Bicalho, irá elaborar um pré-relatório sobre os trabalhos desenvolvidos até agora dentro de um prazo máximo de dez dias. Três dias depois de receber o pré-relatório, o presidente da CPI convocará uma nova reunião para que ele possa ser analisado pelos demais membros, que poderão sugerir alterações no documento.

 

Acatando sugestão dos vereadores Luis Santos (PMN) e José Crespo (DEM), a CPI decidiu que não irá convocar mais nenhum depoente e não haverá novas solicitações de documentos. As análises serão feitas com base nos documentos já recebidos e nas oitivas já realizadas. E as reuniões para conclusão do relatório, por proposta de França, passam a ser fechadas.

 

Francisco França também defendeu que o relatório final da CPI deve ser apresentado com o consenso de todos os vereadores que a integram, daí a proposta de se elaborar um pré-relatório a ser analisado por todos os membros. Já o relator Carlos Cezar observou que pretende apontar possíveis erros e também acertos no pré-relatório.

 

O presidente da CPI afirmou que irá esperar a conclusão do pré-relatório para avaliar as possíveis falhas encontradas. Segundo França, se as falhas forem intencionais, elas serão encaminhadas ao Ministério Público, caso contrário, haverá a recomendação para que sejam corrigidas administrativamente.

 

A CPI dos Transportes é composta pelos vereadores Francisco França (PT), Carlos Cezar (PSC), Izídio de Brito Correia (PT), José Crespo (DEM), Francisco Moko Yabiku (PSDB), Luis Santos (PMN) e Antônio Carlos Silvano (PMDB). Conta, ainda, com o auxílio do assessor técnico da Comissão, Marcos Bicalho.