26/10/2021 10h18
atualizado em: 26/10/2021 11h49
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O vereador também defendeu a implantação do Projeto Guri no antigo Fórum e defendeu a valorização da família

A importância da Reforma Protestante para a moderna democracia, os trabalhos da Comissão de Justiça e a implantação do Projeto Guri no prédio do antigo Fórum foram temas da entrevista que o vereador Luis Santos (Republicanos) concedeu ao “Jornal da Câmara”, da Rádio Câmara, na manhã desta terça-feira, 26, antes da sessão ordinária. Na entrevista conduzida por Priscilla Radighieri e Lincoln Salazar, o vereador também falou sobre a CPI dos Livros, da qual é relator.

Comentando recente sessão solene em celebração ao Dia Nacional de Valorização da Família, Luis Santos foi taxativo: “Sem a família, a própria sociedade perde sua razão de ser. No entanto, a família vem sofrendo diversos ataques, há um processo ideológico visando à desconstrução da família. O objetivo da sessão solene, que contou com a participação de grupo da Igreja Católica, foi valorizar a família, inclusive com homenagens a famílias”, contou.

Escolhido como relator da CPI dos Livros, cujo presidente é o vereador Vinícius Aith (PRTB), Luis Santos disse que as oitivas da comissão e o processo investigatório deve começar no próximo mês. “Várias pessoas já estão sendo elencadas para prestar seus depoimentos à CPI. O que se tem como premissa é que houve um gasto astronômico com aqueles livros, totalmente fora da realidade. Estamos aguardando alguns documentos para montar um cronograma adequado de oitivas”, observa Luis Santos.

Luis Santos também defendeu que o prédio do Fórum Velho, localizado na Praça Frei Baraúna, passe a abrigar o Projeto Guri, o que, segundo ele, é um anseio dos próprios munícipes. Com isso, o vereador observa quer seria aberto um espaço para a implantação de uma escola de ensino fundamental no Jardim Sandra, na antiga Escola do Sesi, para atender toda a região, que engloba o Jardim Emília, Santa Fé e o Jardim Faculdade, entre outros.

Presidente da Comissão de Justiça, Luis Santos afirma que os trabalhos da comissão foram agilizados, devido aos critérios estabelecidos com os demais membros (João Donizeti Silvestre/PSDB e Cristiano Passos/Republicanos), possibilitando a análise de uma média de 35 a 45 proposituras por reunião. “Só quem conhece o trabalho da Comissão de Justiça sabe o quando é complexo o seu trabalho, por isso, essa média é muito significativa”, disse.

Luis Santos convidou a população para a sessão solene em comemoração do Dia da Reforma Protestante (celebrado anualmente em 31 de outubro) e os 60 Anos do Campo de Sorocaba do Ministério Gideões Internacionais no Brasil, que será realizada no dia 28 de outubro, às 19h30, no plenário da Câmara de Sorocaba. “A Reforma Protestante, ao contrário do que se imagina, não foi apenas um movimento religioso – ela foi fundamental para a liberdade do indivíduo, a igualdade, o nacionalismo e a democracia, com reflexos em toda a sociedade”, disse o vereador, citando estudiosos no assunto.

Luis Santos também discorreu sobre o Império Romano, a perseguição dos primeiros cristãos, a transformação do cristianismo em religião oficial pelo imperador Constantino e o papel da Igreja Católica na defesa dos valores da civilização contra as invasões bárbaras. Observou que, depois a própria Igreja Católica passou a exercer o controle da sociedade, que seria liberta desse controle, entre outros fatores, pela Reforma Protestante.

Por fim, Luis Santos disse que irá defender a derrubada do veto ao seu projeto de lei que prevê a implantação de um dispositivo de segurança nos caminhões da coleta de lixo com o objetivo de proteger os trabalhadores da coleta.