30/03/2010 16h28
 

A autorização do Legislativo para a doação de imóvel público ao Serviço Social da Indústria (SESI) foi a matéria mais debatida nas sessões ordinárias convocadas pelo presidente da Câmara, Marinho Marte (PPS - foto), e realizadas nesta terça-feira (30)  para votar projetos do Executivo. No local será construído um complexo cultural, com investimento superior a R$ 30 milhões. O projeto foi aprovado em primeira e segunda discussão.

 

O vereador José Crespo (DEM) apresentou emenda para que a doação do terreno fosse precedida de Audiência Pública, para discutir o projeto da obra do centro cultural, que foi arquivada após a aprovação do parecer contrário da Comissão de Justiça.

 

A possibilidade de debate também foi defendida pelo vereador Izídio de Brito (PT). Outros vereadores como Francisco Martinez (PSDB), que destacou a credibilidade do SESI, e o vereador Carlos Cezar (PSC), que lembrou que as partes envolvidas foram ouvidas pela Câmara, se manifestaram favoráveis a aprovação do projeto. Rozendo e Oliveira (PV) e Neusa Maldonado (PSDB) afirmaram que Sorocaba necessita de um teatro de grande porte.  

 

Há uma semana, o presidente do Rotary Clube Vergueiro, Vicente Tadeu Antunes, esteve na Câmara Municipal para reivindicar uma nova área para o tradicional Feirão de Automóvel. Os vereadores receberam uma carta do presidente em que manifesta estar de acordo com a aprovação do projeto e informando que provavelmente o feirão - assim como a feira livre e as aulas de pilotagem que acontecem no local - será transferido a uma área no entorno do antigo matadouro no Jardim Brasilândia.

 

Em primeira e segunda discussão, foram aprovados o projeto que altera a redação dos memoriais descritivos das áreas I e II, constantes do art. 1º, da Lei n. 7.747, que autorizou a doação de imóvel a CDHU, e o projeto nº 41/2010 que revoga a Lei nº. 8.122, que deu nome à Rua Antônio Villega.

 

Os vereadores aprovaram em segunda discussão, o projeto que adéqua a redação da Lei nº 42/2010 sobre a autorga de imóveis nas vilas Colorau, Zacarias, João Romão e Sabiá.

 

Já os projetos que altera a redação da lei que criou o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social – CMDES e que revoga a lei nº 7.620, que nomeou a Avenida José Sarti, foram retirados de pauta por três sessões a pedido do líder do governo na Câmara, vereador Paulo Mendes (PSDB).