07/04/2011 13h43
 

Liderados pelo presidente da Sociedade Médica de Sorocaba, Wilson Campagnone, médicos que aderiram a paralisação nacional em protesto aos convênios estiveram na Câmara nesta quinta-feira, 7, Dia Mundial da Saúde. O objetivo da manifestação foi esclarecer a população e os vereadores sobre os motivos que os levaram a ação, que contesta os valores pagos por consultas e procedimentos.

 

O presidente afirmou que a classe médica “está dando um sinal de alerta aos convênios de saúde”. “Muitos pacientes são mais bem atendidos pelo SUS que pelos convênios.”, disse.

 

Campagnone também chamou a atenção dos usuários destacando as restrições impostas pelos convênios, principalmente em relação à liberação de exames. “Nem sempre o que é vendido, é a realidade. Nem todas as informações são passadas no momento da adesão”, disse.

 

A presidente da Comissão de Educação e Saúde da Câmara, vereadora Neusa Maldonado (PSDB), informou que no próximo dia 14 a Casa irá realizar audiência pública para discutir o problema.

 

A paralisação é uma iniciativa da Federação Nacional dos Médicos, Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira.