27/06/2011 17h10

 

            Como há mais de duas semanas não acontecem reuniões entre a Prefeitura e a Santa Casa para resolver o impasse em torno da possibilidade de o pronto socorro municipal paralisar suas atividades a partir de 31 de agosto, o vereador José Crespo protocolou nesta segunda-feira um pedido no Ministério Público para que o órgão acompanhe, com urgência, o desenrolar desse “quadro de incertezas gerado pela inércia das partes envolvidas quanto ao assunto”.

Crespo tomou aquela atitude na qualidade de presidente da comissão formada na Câmara com a finalidade de acompanhar as negociações que a Prefeitura e a Santa casa deveriam estar promovendo para evitar que o pronto socorro suspenda o atendimento ao público daqui a exatos 65 dias, conforme promessa daquele hospital caso a municipalidade não aumente os recursos mensais repassados para o funcionamento do nosocômio.

 Quando deu o prazo de noventa dias para a Prefeitura decidir sobre o aumento do repasse, a Santa Casa afirmou que o pronto socorro atendia a média de sete mil pacientes por mês quando da assinatura do convênio para seu funcionamento, em 1.999, e que hoje esse número quase dobrou, sem a correspondente majoração dos valores previstos no acordo.

 No último dia 10, o vereador Crespo, na qualidade de presidente da comissão legislativa formada para acompanhar as negociações entre a Prefeitura e a Santa Casa, protocolou ofícios endereçados ao prefeito Vitor Lippi e ao provedor do hospital, José Antonio Fasiaben, comunicando a constituição do grupo e pedindo que ele fosse informado, com a devida antecedência, para que participe de todas as reuniões referentes à questão do pronto socorro, com a presença dos destinatários ou de seus prepostos. Crespo forneceu seu email pessoal para ser informado sobre as reuniões.

  Da entrega daquelas correspondências até esta segunda-feira (27), não aconteceu nenhuma reunião entre a Prefeitura e a Santa Casa. O vereador Crespo acionou o Ministério Público para acompanhar o caso pela morosidade com que as partes estão tratando “esse assunto de extrema importância para a população que necessita do atendimento do pronto socorro e que está ameaçada de total desamparo de tal serviço a partir de 31 de agosto”.

 

 Assessoria de Imprensa do vereador José Crespo (DEM)