29/07/2011 17h20
 

 

              Acontece quarta-feira (3), na Câmara, uma reunião dos vereadores membros da comissão especial formada com a finalidade de acompanhar as negociações entre a Prefeitura e a Santa Casa de Misericórdia diante da decisão desta última de interromper o funcionamento do pronto socorro municipal daqui a trinta dias, se não houver aumento do repasse financeiro mensal do município para aquela finalidade.

 

          O vereador José Crespo, que pediu a constituição da comissão e foi escolhido como seu presidente, informou que no encontro será estabelecido um calendário de atividades para o grupo desenvolver nos dias seguintes, debatendo o assunto, tomando depoimentos e, se for o caso, realizando até diligências para verificação dos argumentos das partes que, até agora, impediram a assinatura de um acordo que mantenha o pronto socorro municipal funcionando sob a administração da Santa Casa.

 

           O prefeito Vitor Lippi recentemente convidou vereadores e lhes apresentou uma proposta elaborada para a Santa Casa, por enquanto de caráter unilateral.

- Muita gente está pensando que o problema já foi resolvido, mas isso não é verdade. Já se passaram dois meses do anúncio da Santa Casa de que interromperá o funcionamento do pronto socorro a partir de 31 de agosto e até agora não existe nada de concreto que possa evitar essa medida extremamente prejudicial à população, disse o vereador Crespo, na qualidade de presidente da comissão parlamentar criada na Câmara para acompanhar as negociações da Prefeitura com a direção do hospital.

 

         A Prefeitura já elaborou uma proposta e como a Santa Casa até agora não divulgou outra posição senão aquela de fechar o pronto socorro em 31 de agosto se não for atendida em suas reivindicações, o vereador José Crespo acredita que poderá ser decretada a intervenção no hospital na parte que se refere ao funcionamento do pronto socorro.

 

- Mas isso é uma medida drástica. Ficar sem o pronto socorro será, naturalmente, péssimo para os usuários daquela unidade de emergência. Mas a intervenção também não é um processo bom, tanto em termos administrativos como práticos, pois todo mundo sabe como ela começa, mas ninguém sabe como vai terminar. Hoje, reconheça-se, o atendimento no pronto socorro não é de primeiro mundo, talvez por falta de maiores recursos financeiros, mas quem garante que com a intervenção isso vai melhorar? Pode até piorar, considera Crespo.

 

         O vereador acredita que ele e os demais membros da comissão feita para acompanhar as negociações entre a Prefeitura e a Santa Casa, a partir da reunião prevista para quarta-feira, poderão oferecer sugestões para que o problema seja resolvido da melhor maneira possível em benefício da população.

 

          Além de Crespo, fazem parte daquela comissão os vereadores Antonio Carlos Silvano, Benedito de Jesus Oleriano, Izidio de Brito Correia, José Francisco Martinez, Rozendo de Oliveira e Vitor Francisco da Silva.

 

 

Assessoria de imprensa do vereador José Crespo (DEM)