05/12/2011 12h09
 

Diante das novas denúncias de falta de médicos, a comissão de vereadores que acompanhou as negociações entre a Prefeitura e a Santa Casa, pela manutenção do pronto socorro municipal, decidiu pela continuidade dos trabalhos. A decisão foi tomada pelos membros em reunião realizada nesta segunda-feira, 5, quando deveria ser apresentado o relatório final.

 

Participaram da reunião o presidente da comissão, vereador José Crespo (DEM), o relator Izídio de Brito (PT) e o vereador Rozendo Oliveira (PV). Completam a comissão Ditão Oleriano (PMN), Tonão Silvano (PMDB) e Vitor do Super José (PRP).

 

            Na sessão desta terça-feira, 6,  Crespo irá anunciar a decisão aos demais parlamentares da Casa. “Nosso trabalho deveria ter acabado com a assinatura do novo convênio, mas não acabou”, disse o presidente. “Esta comissão não está segura de que o contrato está sendo cumprido e de que o atendimento está funcionando como deveria”, completou Izídio.

 

Em 27 de outubro os vereadores aprovaram o novo convênio que estabelece o repasse de recursos financeiros para manutenção dos serviços médico-hospitalares de urgência e emergência no Pronto Socorro Municipal e de 75 leitos clínicos e de serviços ambulatoriais na área de ortopedia e traumatologia para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta prevê o repasse de R$ 1.159.924 mensais.

 

A possibilidade de fechamento do pronto-socorro foi anunciada no dia 1º de junho através de comunicado da Santa Casa informando que iria adotar a medida em 90 dias, caso a Prefeitura não aumentasse o repasse mensal. No dia seguinte ao vereador, Crespo propôs a criação da comissão para acompanhar o desenrolar das negociações.