23/02/2012 17h12
 

Neusa Maldonado (PSDB) salienta que a medida é essencial para proteger as mulheres de um vírus que está associado ao câncer de colo de útero

 

A implantação de um programa de vacinação gratuita contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) nos postos de saúde do município está sendo cobrada pela vereadora Neusa Maldonado (PSDB). Por meio de requerimento aprovado nesta quinta-feira, 23, na Câmara Municipal, a vereadora solicita ao Conselho Municipal de Saúde informações sobre as ações que estão sendo tomadas com o objetivo de implantar o programa.

 

“O HPV é considerado um grave problema de saúde pública, pois é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns e alguns de seus tipos estão associados ao câncer de colo de útero. A implantação desta vacina na rede pública de saúde favorecerá, principalmente, as mulheres de baixa renda, sem condições de acesso aos dispendiosos tratamentos oferecidos pela rede privada de saúde”, afirma Neusa Maldonado.

 

A parlamentar observa que, além de proteger as mulheres, a medida significa economia para os cofres públicos. “A prevenção tem uma melhor relação custo-benefício, pois as medidas corretivas são extremamente mais caras e comprovadamente mais traumáticas”, salienta Neusa Maldonado, autora da Lei 9.574, de 20 de maio de 2011, que institui um amplo programa de prevenção do câncer de colo de útero no município.

 

De acordo com a referida lei, as ações de prevenção do câncer de colo de útero consistirão na realização de campanhas, especialmente no meio estudantil e comunitário, tratando das causas, conseqüências, métodos de prevenção e tratamento do HPV. A lei também prevê que será assegurado às mulheres, na faixa etária de 9 a 18 anos, o direito de receberem, gratuitamente, na rede de saúde pública do município, todas as doses necessárias da vacina para imunização contra o HPV.

 

Em seu requerimento, a vereadora faz indagações sobre as ações que estão sendo propostas pela Prefeitura para disponibilizar a vacina HPV nos postos de saúde do município; o valor disponível no orçamento para aquisição desse medicamento e similares; as medidas que estão sendo propostas pelo Conselho Municipal de Saúde para cumprir a Lei 9.574, de 20 de maio de 2011, entre outras questões.