A descentralização ou readequações no local onde acontece o Programa Via Viva, da prefeitura, estão sendo solicitadas por moradores e comerciantes da Avenida Itavuvu e bairros adjacentes. Os problemas decorrentes do fechamento da avenida foram debatidos na noite de ontem, 06, em reunião realizada pelo vereador Izídio de Brito (PT), que contou com a participação de representantes da Guarda Civil Municipal, Urbes e secretarias municipais de Esportes e de Obras, além de moradores e comerciantes locais.
De acordo com os presentes na reunião, que aconteceu na igreja da comunidade São Roque, no Cedrinho, a interdição da Avenida Itavuvu, ocorrida todos os domingos, atinge o trânsito de diversas ruas paralelas importantes, como a Atanázio Soares, a Raimundo Frutuoso da Silva e a Major Gambeta, entre outras.
Segundo Geraldo Bertolazo, morador do Jardim Maria Antônia Prado, a dificuldade no acesso a muitos bairros da zona norte é enfrentada não só pelos motoristas, moradores da avenida e da região, mas também pelos pedestres e as ambulâncias da Unidade Pré-Hospitalar que buscam os caminhos alternativos entorno da Itavuvu. “O trânsito nas laterais da avenida está um caos, enquanto temos praças e parques na região desocupados”, desabafa.
O técnico da Urbes,
Com relação aos problemas de acesso das famílias que residem na Avenida Itavuvu, o chefe de divisão da Secretaria de Esportes, Silmar Abdala, os moradores têm o direito de passar pela avenida, contanto que guiados pelos guardas responsáveis pela segurança do local.
“Não vejo o Via Viva como um projeto ruim, mas ele está no lugar errado e está nos prejudicando”, afirmou o comerciante Valdemir Nogueira da Silva. “Sou um pequeno comerciante e trabalho aos domingos, por depender dessa renda, mas também dependo do fluxo do trânsito para que meus clientes acessem meu comércio. Desde que o Via Viva começou, não tenho mais lucros aos domingos, o que acontece também com vários outros comerciantes do local”, reclamou.
Abdala afirmou que enquetes foram realizadas com os usuários do local, e que a aceitação do programa foi bem avaliada. Já o comerciante criticou o método da enquete, que foi feita com usuários do local. “É claro que quem vai estar no Via Viva vai falar bem do programa, assim como os donos de restaurantes e lanchonetes da avenida, mas por que não realizam uma pesquisa entorno da Itavuvu e com os demais pequenos comerciantes que trabalham no domingo para saber do real impacto econômico e nas nossas vidas?”, rebateu Valdemir.
Encaminhamentos
Após ouvir os presentes, o vereador Izídio reafirmou que o conceito do projeto Via Viva é bom e que deveria ser feito, não só pela manha, mas durante todo o domingo, mas que a escolha de uma avenida arterial na zona norte, que está em fase de crescimento constante, não foi acertada.
O petista também ressaltou que os representantes da prefeitura presentes são técnicos responsáveis pela execução do projeto e que a decisão de mudanças é política. “Por isso, realizaremos um relatório de todos os pontos levantados e apresentaremos ao prefeito, junto de uma solicitação de reunião”, afirmou Izídio, se comprometendo em dar andamento às propostas de descentralização ou readequação do local junto de uma comissão de moradores e comerciantes. .
Fotos: Foguinho/ Imprensa SMetal
(Assessoria de Imprensa – Vereador Izídio de Brito – PT)