Projetos sobre parecer das comissões permanentes da Casa exarados nas sessões extraordinárias foram rejeitados, mas voltam em segunda discussão
A Câmara Municipal aprovou nesta terça-feira,
Considerado inconstitucional por vício de iniciativa, o projeto teve o parecer contrário da Comissão de Justiça da Câmara rejeitado em sessão anterior, o que possibilitou a continuidade de sua tramitação.
Ainda em primeira discussão, os vereadores aprovaram o projeto de Neusa Maldonado (PSDB) que declara de Utilidade Pública a Associação de Moradores e Proprietários do Jardim Piazza de Roma I e II, Jardim Tulipas e Adjacências.
Outros três projetos foram aprovados em definitivo: de autoria do prefeito, a proibição de Queimadas no Município de Sorocaba; do
Rejeitados: Após ampla discussão, o Projeto de Resolução nº 3 da Comissão de Justiça foi rejeitado mesmo com 10 votos favoráveis e seis contrários. Para aprovação de resolução é exigida a aprovação de dois terços dos parlamentares em plenário.
O PR, que volta em segunda discussão, altera o Regimento Interno sobre o parecer das comissões permanentes da Casa exarados nas sessões extraordinárias, prevendo que seja aceito parecer com assinatura da maioria dos membros. A proposta recebeu substitutivo de autoria do vereador José Crespo (DEM), também rejeitado em plenário, exigindo assinatura de todos os membros presentes.
Paulo Mendes (PSDB), presidente da Comissão de Justiça, e José Crespo defenderam suas propostas. Mendes disse que o projeto original pretende agilizar o processo, já Crespo afirmou que o substitutivo mantém a prerrogativa dos parlamentares. O vereador Claudio do Sorocaba I também defendeu o substitutivo, rejeitado com 16 votos contrários.
Retirado: Considerado inconstitucional pela Comissão de Justiça da Casa, o projeto de lei de autoria do vereador Rozendo de Oliveira (PV), que determina a instalação de detector de metais e câmara de vídeo para monitoramento nas escolas de Sorocaba, foi retirado de pauta para adequações.
Segundo o projeto, a medida valeria para escolas municipais, estaduais, particulares, cursos profissionalizantes, preparatórios, faculdades e universidades com o objetivo de garantir a segurança da comunidade escolar.
O autor defendeu a importância do projeto por sua “necessidade e utilidade”, como destacou. Segundo Rozendo, sua proposta foi motivada pelo incidente ocorrido na escola de Realengo no Rio de Janeiro, quando um ex-aluno armado matou outros estudantes. “Incentivado pelo projeto, em muitas escolas já foram instaladas câmeras de segurança. Faltam os detectores de metal, um investimento pequeno e de grande importância para a segurança de alunos e funcionários”, disse.
Membro da Comissão de Justiça,
O líder do Governo e presidente da comissão, Paulo Mendes (PSDB), pediu a retirada do projeto de pauta para adequações, proposta aceita pelo autor que retirou o PL por quatro sessões.