Audiência pública realizada na Câmara foi presidida pelo presidente da Comissão de Saúde, vereador Izídio de Brito (PT)
A Câmara Municipal de Sorocaba realizou audiência pública na manhã desta segunda-feira, 25, para prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde referente ao terceiro quadrimestre de
O presidente da Câmara, José
Balanço do 3º quadrimestre: O total das receitas oriundas do Estado e do Ministério da Saúde no período foi de R$ 36 milhões. Os recursos próprios da prefeitura somaram R$ 92,2 milhões, que representam 71,9% do total. O total das despesas ficou em R$ 128,3 milhões.
O secretário demonstrou a indignação do Governo com o repasse de verbas. “A destinação dos governos a Sorocaba está aquém do que deveria acontecer. O município é referência aos paulistas do sudoeste. O prefeito Pannunzio com certeza irá buscar a realocação de recursos na área estadual e federal”, disse.
Segundo dados apresentados, foram realizados 55.760 atendimentos de pediatria, 183.158 mil consultas de clínica médica, 47.684 mil atendimentos de ginecologia e obstetrícia, 136.253 atendimentos de odontologia, além de 329.654 exames laboratoriais, 55.450 exames de raios X, 734 exames de ultrassonografia e 168.607 consultas de enfermagem. O Programa de Saúde da Família realizou 52.199 atendimentos e os PAs (Pronto-Atendimentos) atenderam 195.824 pacientes.
Com relação ao combate à dengue, foram 47.557 visitas a residências com
Manifestações dos parlamentares:
“Esperamos que com sua experiência possa, se não sanar, ao menos minimizar os problemas para que a população receba a devida consideração. Com tudo que pagamos de impostos aos governos Municipal, Estadual e Federal, o retorno não tem sido satisfatório, como em todo o país. É uma situação difícil, mas acredito no novo Governo”, disse
O presidente também fez um apelo ao secretário com relação a solicitações urgentes encaminhadas pelos parlamentares. “Ninguém faz política com doenças graves e mortes”, pontuou. A insatisfação com o atendimento, a falta de retorno à população e também aos pedidos que chegam aos vereadores foi igualmente levantada pelos vereadores Jessé Loures e Luis Santos.
Armando Raggio afirmou que está criando coordenações regionais para dar solução aos problemas nas Unidades Básicas de Saúde e que está à disposição para situações dramáticas de urgência.
Sobre a política do Governo, o secretário falou que as medidas previstas visam aperfeiçoar o sistema, descentralizando as especialidades e mobilizando os técnicos da secretaria, para reduzir o movimento dos pacientes nos hospitais, dando maior fluidez ao atendimento com apoio das equipes locais de cada região do Município.
Questionado pelo vereador Izídio de Brito, o secretário de Governo, João Leandro, esclareceu que o fato das solicitações à Saúde feita pelos vereadores passarem por sua pasta não é para burocratizar o atendimento, mas dar ciência a demanda.
Carlos Leite questionou a demanda do programa Saúde da Família e o secretário afirmou que é preciso reforçar o programa de acamados, que tem mais suporte. Sobre a lista de espera para atendimento de oftalmologista, lembrada por Leite, Raggio disse que pretende reforçar a cooperação com o BOS para diminuir a lista de espera de 10 mil pacientes de Sorocaba.
Com relação à remuneração dos médicos, levantada pelo vereador Saulo do Afro Arts, o secretario afirmou que apesar da dificuldade nos salários, os profissionais querem manter seu vinculo empregatício e que o prefeito Pannunzio se comprometeu com a revisão de carreira da categoria. Ainda sobre o atendimento dos médicos em plantão e de retaguarda, falou que será iniciado um processo de auditoria da presença do profissional.
Fernando Dini cobrou a construção da Unidade Pré Hospitalar da Zona Leste e a melhora do centro de saúde da Vila Haro para desafogar a Santa Casa, e uma política voltada para as pessoas com deficiência que, segundo o secretário, são atendidas por um programa já existente, mas que precisa ser ampliado.
Dengue: Questionado por Morelly se o efetivo médico foi aumentado para atender a urgência da dengue, o secretário falou da ampliação do horário de atendimento com remuneração de horas-extras que poderá ser estendido a todas as unidades se for necessário.
Ainda sobre a dengue, o
Raggio foi contundente a afirmar que nenhum funcionário está autorizado a calotear