12/03/2013 13h00
 

O atendimento público oferecido pelo Hospital Evangélico foi discutido em reunião na unidade no fim da tarde desta segunda-feira, 11, durante visita da Comissão de Educação, Saúde Pública e Juventude da Câmara Municipal.

 

Na ocasião, os vereadores Izídio de Brito (PT), presidente da Comissão, e os membros Fernando Dini (PMDB) e pastor Apolo (PSB) foram recebidos pelo procurador da unidade hospitalar, Marcelo Burattini, e pelo membro do conselho do hospital, Luís Claudio Zanzarini.

 

Segundo Burattini, o convênio feito com a Prefeitura prevê 20 leitos para internação clínica, visando desafogar o pronto-socorro municipal da Santa Casa. “Mas as transferências nem sempre são feitas e a prova disso é que, em média, temos apenas 70% dos leitos ocupados, enquanto os corredores do PS continuam lotados”, afirmou.

 

Além da falta de uma central de regulamento municipal da distribuição dos leitos, o procurador do hospital ressaltou que o valor recebido pela prefeitura é insuficiente para o pagamento das despesas básicas.

 

“Enquanto a Santa Casa recebe da Prefeitura cerca de 27 mil reais mensais por leito, o Evangélico recebe apenas R$ 3 mil, mas somos nós que ajudamos a prefeitura com os mutirões cirúrgicos e outros serviços gratuitos”, advertiu.

 

O conselheiro Zanzarini afirmou que balanços estão sendo feitos e a reincidência do contrato com o Poder Público veio a ser considerada caso o repasse não seja discutido. Para que valor seja proporcional ao da Santa Casa, a prefeitura deve repassar em torno de R$ 430 mil mensais para o hospital Evangélico.

 

O vereador Izídio de Brito ressaltou que em conversa no hospital Santa Lucinda no início do ano, afirmaram que também contam com leitos disponíveis na unidade a serem utilizados. Para ele, é necessário rediscutir o financiamento da gestão, tendo em vista que muitas vezes o recurso acaba acumulado somente para um ou outro prestador de serviço.

 

“E sabemos que o Santa Lucinda e o Evangélico ligam diariamente para Prefeitura para dizer que possuem leitos ociosos e tratam-se de prestadores de serviço importantes, na média complexidade principalmente. A comissão não quer fazer o trabalho de picadinho, queremos discutir a questão", garantiu o petista.

 

O trio de vereadores já esteve em visita nos hospitais Santa Lucinda, no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) e na Santa Casa de Sorocaba. Eles querem, com os dados em mãos, convencer o secretário de Saúde da necessidade do redirecionamento dos recursos e dos prestadores de serviços na área da saúde. “Queremos manter um diálogo aberto não só com o secretário de Saúde, bem como com os prestadores de serviço na área da saúde”, afirmou Izídio.

 

(Assessora de Imprensa de vereador Izídio de Brito Correia/PT)