11/07/2013 12h41
 

Além das propostas de Manga e Apolo, outros onze projetos foram aprovados em definitivo e seguem para sanção do prefeito.

 

Os dois projetos de lei que formalizam o pedido de vagas em pré-escolas e creches foram aprovados em primeira discussão na sessão ordinária desta quinta-feira, 11, a última antes do recesso de quinze dias da Câmara Municipal.

 

O primeiro projeto, de Rodrigo Manga (PP) determina que o Executivo responda à solicitação em até três dias. “Seja positiva ou negativa, com a resposta formalizada a família poderá requerer na justiça o direito de toda criança à educação”, justificou Manga.

 

E o segundo projeto, do Pastor Apolo (PSB) prevê que no ato de formalização do pedido de vagas em pré-escolas e creches a Administração Pública gere um número de protocolo através de formulário próprio, específico para esse fim, destinado aos responsáveis legais da criança. O PL foi aprovado com emenda de Manga.

 

Já o projeto de Waldecir Morelly (PRP) que prevê psicólogos no quadro de profissionais de educação na rede municipal de ensino, na pauta em primeira discussão, foi retirado para envio ao Executivo. A proposta foi considerada inconstitucional pela Comissão de Justiça da Casa. 

 

Aprovação Final: Onze pareceres da Comissão de Redação foram aprovados nesta quinta e os projetos seguem para sanção ou veto do prefeito. O primeiro projeto de lei, de Francisco França (PP), prevê lacre inviolável nas embalagens de alimentos entregues em domicílio e o segundo, de Izídio de Brito (PT) institui as Classes Hospitalares nos hospitais participantes do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

De Fernando Dini (PMDB), projeto torna obrigatória a divulgação da listagem dos pacientes que aguardam consultas de especialidades, procedimentos de diagnóstico e cirurgia na rede municipal de saúde.

 

Já projeto de Anselmo Neto (PP) obriga mercados e supermercados com mais de 50 metros quadrados de área destinada ao consumidor, a manter em local visível e de fácil acesso recipiente especial para o seu descarte. E projeto do Pastor Apolo (PSB) determina que as imobiliárias notifiquem ao Executivo sobre imóveis desocupados.

 

Outros cinco pareceres são referentes a projetos do prefeito incluindo a criação do Plano de Arborização Urbana de Sorocaba, de acordo com toda a legislação vigente, e a ampliação o número de cargos de Agente Comunitário de Saúde de 100 para 280.

 

Outra proposta altera a Lei Municipal nº 10.361, de 17 de dezembro de 2012, que prevê as diretrizes para a realização do “Censo do Servidor Público Municipal Ativo”, estendendo o prazo para atualização das informações de um para cinco anos.

 

E projeto com origem em PL do vereador José Crespo (DEM) obriga as unidades básicas de saúde do município a disponibilizar, ao lado de cada farmácia, a lista de medicamentos distribuídos gratuitamente à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  

 

Por fim, projeto autoriza o Executivo a contratar financiamento com a CAIXA, para a execução do programa Saneamento Para Todos – Abastecimento de Água, de R$ 53.433.620 destinado à construção da Estação de Tratamento de Água do Vitória Régia, com inauguração prevista para 2015.

 

Homenagens: Em discussão única, os vereadores aprovaram o projeto de lei de Fernando Dini (PMDB) que dispõe sobre denominação de “Fernando Dini Neto” ao viaduto do Complexo Governador Franco Montoro que liga as vias J.J. Lacerda a Av. Ipanema e outros três projetos denominam vias do município. 

 

Também foram aprovadas três moções de aplauso, duas de José Crespo à matéria “Efeitos Imorais”, publicada no Jornal Folha de São Paulo na edição do dia 16 de junho de 2013 e ao editorial do Jornal Cruzeiro do Sul, intitulado “Um mito que cai”, publicado na edição do dia 20/06/2013.

 

Por fim, moção de José Francisco Martinez (PSDB) manifesta aplauso à Proposta de Emenda Constitucional nº 534/02 (PEC 534/02) que altera o artigo 144 da Constituição Federal para dispor sobre as competências da Guarda Municipal e criação da Guarda Nacional.