Presidida pelo vereador Izídio de Brito (PT), a CPI ouviu o provedor José Antonio Fasiaben e o diretor do Pronto-Socorro, Milton Palma
O provedor da Santa Casa de Sorocaba,
O vereador Izídio de Brito (PT), como presidente da CPI, fez um discurso de abertura traçando um diagnóstico dos problemas da saúde em Sorocaba nos últimos anos, lembrando que 62 mil sorocabanos esperam por algum tipo de atendimento na rede básica de saúde. “Sorocaba tem hoje 370 leitos mantidos pela Prefeitura
Izídio de Brito enfatizou que a saúde não pode ser vista apenas pelas estatísticas: “Além de compreendermos os números, jamais podemos perder a capacidade de nos sensibilizarmos com cada indivíduo e com seus familiares, que padecem de males relacionados à saúde”. O vereador enfatizou que a CPI não agirá com rancor nem com revanchismo, mas ressaltou: “Não aceitaremos argumentos burocráticos para justificar perdas de vidas”. O
Demora no atendimento – Primeiro vereador a fazer perguntas aos depoentes, Fernando Dini (PMDB) lamentou que o provedor
Marinho Marte (PPS) observou que a Prefeitura repassa dinheiro e mais dinheiro para a Santa Casa, com a aprovação do Legislativo, mesmo assim o atendimento no hospital não funciona. Luis Santos (PMN) também fez criticas à situação da Santa Casa e sugeriu que a entidade entregasse o pronto-socorro para obrigar a Prefeitura a buscar uma solução para o problema. Já o vereador Rodrigo Manga (PP) classificou como desesperadora da situação do Pronto-Socorro e criticou a burocracia da Prefeitura quando da compra de insumos para cirurgia. O vereador citou o caso de um paciente que esperou mais de 20 dias para que fosse adquirido um grampo cirúrgico necessário à sua cirurgia. Milton Palma observou que essa burocracia prejudica outros pacientes, uma vez que os leitos ficam ocupados por mais tempo. Os vereadores Irineu Toledo (PRB) e Carlos Leite (PT) também fizeram vários questionamentos aos depoentes.
Milton Palma fez uma defesa veemente do Pronto-Socorro da Santa Casa ao dizer que o hospital muitas vezes chega a atender 90 pacientes no pronto-socorro, três vezes mais do que suas 27 vagas. Milton Palma afirmou, ainda, que o pronto-socorro é “o único refúgio da população” e que, no passado, havia vários hospitais prestando serviço de pronto-socorro, que agora ficou restrito à Santa Casa. O vereador Izídio de Brito aproveitou para antecipar um dos questionamentos que a CPI deverá fazer: por que houve esse afunilamento do atendimento na Santa Casa. Para o vereador, houve um problema de gestão por parte da Prefeitura e lembrou que Milton Palma foi secretário de Saúde.
Tabela SUS – Respondendo a indagações da
Referindo-se a alegações dos depoentes acerca das dificuldades da saúde
Presidida pelo vereador Izídio de Brito (PT) e tendo como relator o vereador Waldomiro de Freitas (PSD), a CPI da Saúde é formada pelos vereadores Marinho Marte (PPS), Fernando Dini (PMDB), Rodrigo Manga (PP) Irineu Toledo (PRB), Jessé Loures (PV), Waldecir Morelly (PRP) Pastor Apolo (PSB) José Crespo (DEM) Luis Santos (PMN) Neusa Maldonado (PSDB) e Cláudio Sorocaba I (PR).