15/10/2013 18h56

Foram ouvidas as coordenadoras dos Centros de Saúde dos bairros Parque São Bento, Lopes de Oliveira, Brigadeiro Tobias e Aparecidinha

 

Mais uma oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as causas dos problemas de atendimento na rede pública de saúde em Sorocaba foi realizada no plenário da Câmara Municipal na tarde desta terça-feira, 15. Devido às oitivas com secretários municipais sobre dependência química, as oitivas da CPI da Saúde tiveram início somente às 16h50 e terminou por volta das 18h50. Foram ouvidas as coordenadoras do Centro de Saúde dos bairros Parque São Bento, Greice Cristina Castelli; Lopes de Oliveira, Fernanda Costa Pereira; Brigadeiro Tobias, Daiane Cristina Amaral Alves; e Aparecidinha, Angelita Moreira Lenz.

 

A coordenadora Greice Castelli, do Centro de Saúde do Parque São Bento, disse que a maior dificuldade hoje é a estrutura física, mas que isso será resolvido quando o novo prédio da unidade de saúde for inaugurado. Também a coordenadora do Centro de Saúde do Lopes de Oliveira, Fernanda Costa Pereira, disse que o principal problema é a estrutura física, que está sendo adequada. Segundo ela, o problema da falta de médicos melhorou bastante. O problema da estrutura física também foi mencionado pelas diretoras do Centro de Saúde de Brigadeiro Tobias, Daiane Cristina Amaral Alves, e de Aparecidinha, Angelita Lenz.

 

O vereador Carlos Leite (PT) observou que a estrutura física é um problema de quase todas as unidades de saúde da cidade e indagou sobre a demanda reprimida de guias de consulta. O vereador Waldomiro de Freitas (PSD), relator da CPI, quis saber se quando faltam médicos e outros profissionais há substituto de imediato. Todas as diretoras não relataram grandes problemas de demanda e disseram que os médicos faltam ao trabalho raramente em suas unidades, mas relataram a necessidade de alguns médicos para completar o quadro e também para substituir os casos de licença. Entre as especialidades mais solicitadas estão pediatria e ginecologia. Já Luis Santos (PROS) defendeu uma pesquisa de qualidade do atendimento em todas as unidades.

 

Respondendo a indagações do vereador Izídio de Brito (PT), todas as coordenadoras disseram que houve insatisfação dos servidores com o ajuste diferenciado para os médicos. O secretário de Governo e Segurança Comunitária, João Leandro da Costa Filho, afirmou que o governo está estudando o plano de carreira dos servidores e que carreiras serão valorizadas, mas observou que esse trabalho é muito complexo. Por fim, Waldomiro de Freitas (PSD) ouviu das depoentes sugestões das especialidades médicas que elas julgam mais necessárias em suas respectivas unidades.

 

Na próxima terça-feira, 22, estão marcadas novas oitivas, quando deverão ser ouvidos mais coordenadores de unidades de saúde. Além de Izídio de Brito, presidente da CPI da Saúde, são membros da mesma o relator Waldomiro de Freitas (PSD) e os vereadores José Crespo (DEM), Marinho Marte (PPS), Rodrigo Manga (PP), Neusa Maldonado (PSDB) Fernando Dini (PMDB), Claudio do Sorocaba I (PR), Irineu Toledo (PRB), Jessé Loures (PV), Waldecir Morelly (PRP), Pastor Apolo (PSB) e Luis Santos (PROS).

 

Depoimentos prestados

 

Já foram ouvidos pela CPI da Saúde: o provedor da Santa Casa, José Antonio Fasiaben; o diretor do pronto-socorro da Santa Casa e ex-secretário de Saúde, Milton Palma; o atual secretário de Saúde, Armando Raggio; o ex-secretário da pasta, Ademir Watanabe; a diretora da Policlínica, Cristiane Andrea Rosa de Lima; o diretor clínico da unidade, Oslan Teobaldo Ferreira; o diretor técnico de Saúde do Conjunto Hospitalar de Sorocaba, Luis Claudio de Azevedo Silva; o diretor do Departamento Regional de Saúde - DRS XVI Sorocaba, João Marcio Garcia; o diretor superintendente do Hospital Evangélico de Sorocaba, Marcello Burattini Serra de Souza; e o diretor superintendente do Hospital Santa Lucinda, Carlos Aparecido Teles Drisostes.