Sem a representação do Poder Executivo, a falta de vagas em creches de Sorocaba foi discutida
A ausência do Paço na audiência foi criticada pelos presentes. A defensora pública Gisele Ximenes dos Santos Inácio, da Vara da Infância e Juventude, afirmou que as vagas disponíveis na rede são claramente insuficientes, lamentando a ausência da Secretaria de Educação. “Os números são inconsistentes, não sabemos o tamanho exato da fila de espera, nem a qualidade do serviço prestado. Esperávamos que a SEDU nos desse a noção e dimensão do problema das creches durante esta discussão”, afirmou.
A defensora disse ainda que negada a vaga, é proposta a medida jurídica, ação bastante criticada pelo Poder Público, “mas são essas ações que resguardam o direito não garantido pelo atraso no desenvolvimento e planejamento do próprio município”. Pediu que todos os casos e informações sobre a situação das creches sejam encaminhados para a Defensoria Pública.
Mesmo com as ausências governamentais, a discussão resultou num relatório com os questionamentos e sugestões, que será encaminhado pela Câmara Municipal à Prefeitura de Sorocaba. Entre elas estão informações sobre a realização de um censo dentro do Plano Municipal, as divergências nos números apresentando quanto ao déficit e o calendário atualizado com a previsão real da entrega das novas unidades.
Participaram da discussão pais de crianças sem vagas em creches na cidade, o deputado estadual Jovem, Pedrinho Bueno, e representantes do Conselho Tutelar, dos mandatos do vereador da deputada federal Iara Bernardi (PT) e dos vereadores Pastor Apolo (PSB), Rodrigo Manga (PP).
Assessoria de Imprensa – vereador Izídio de Brito (PT)