22/06/2020 17h44
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Vereadora lembra superlotação de UTI e alerta que não adianta a prefeitura determinar fechamento para setor privado e continuar movimentando o público

A vereadora Fernanda Garcia (PSOL) solicitou que a prefeita Jaqueline Coutinho (PSL) suspenda o trabalho presencial que não seja considerado essencial na prefeitura, autarquias e empresas públicas. De acordo com a vereadora, a prefeita precisa ter critérios definidos no combate à pandemia. "Não adianta anunciar que está cumprindo a recomendação estadual, mas fazer isso pela metade. Se a intenção é aumentar o isolamento social, isso deve ser feito diminuindo a oferta de atividades, tanto no setor privado quanto no setor público", explica a medida.

Para justificar, a vereadora lembra que os leitos de UTI atingiram capacidade máxima na cidade. "Se uma parcela grande de servidores podem continuar trabalhando das suas casas, porque submetê-los a exposição e ao perigo? Atingimos 100% de ocupação das UTIs públicas nessa segunda-feira (22). O foco deve ser a proteção e a preservação da saúde das pessoas. Se algo ocorrer aos servidores públicos no expediente, entendo que a prefeitura vai ter que se responsabilizar como um acidente de trabalho, ocorrido por negligência", alerta.

A vereadora também cita o exemplo de uma situação que considera desnecessária. "São diversos casos de expediente que poderiam ser evitados ou substituídos por home office nesse momento. O caso mais emblemático é o da educação. Não há demanda de trabalho nas escolas e diversos trabalhadores são convocados para ficar dando expediente nas unidades de ensino. Com isso, a prefeita e o secretário de educação expõem os trabalhadores à possibilidade de contaminação, sem uma justificativa plausível. Isso precisa ser revisto urgentemente", solicita.

(Assessoria de imprensa – vereadora Fernanda Garcia – PSOL)